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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma greve política

Da coluna Estado Maior

Está clara a motivação política por trás da greve dos policiais e bombeiros. Adversários da governadora Roseana Sarney (PMDB) usam o movimento dos militares, que é ilegal, para atingir a administração estadual.

Deputados de oposição usam a tribuna da Assembleia Legislativa para insuflar os grevistas e dar força ao movimento. Alguns parlamentares o fazem de maneira disgfarçada; outros atuam abertamente. Um dos líderes da greve, Cabo Santos, é lotado no gabinete do deputado Neto Evangelista (PSDB).

Com a desculpa da busca de uma negociação, parlamentares como Domingos Dutra (PT), especialista em jogar gasolina na fogueira em situações como essa, percorrem o interior e se reúnem com colegas da Câmara Federal em São Luís apenas para fazer média.

Representantes do Sindicato dos Professores, controlado pelo PCdoB, estiveram na quinta-feira passada na Assembleia para se "solidarizar" com os policiais.

Até o presidente do partido no Maranhão, o ex-deputado federal Flávio Dino, hoje presidente da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), lançou nota de apoio aos grevistas. Ex juiz, ele não opinou sobre a decisão do desembargador Stélio Muniz, que considerou o movimento ilegal nem lembrou do que reza o artigo 24 da Constituição do Estado.

Quase todos os dias um dos pré-candidatos a prefeito ou vice da capital- Bira do Pindaré (PT), Marcelo Tavares (PSB) e Eliziane Gama (PPS)- comparecem ao acampamento dos PMs e bombeiros na sede do Poder Legislativo. Possam para fotos e dão entrevistas em apoio aos manifestantes.

Uma pena que os militares tenham se deixado levar pela lábia fácil dessa turma transformando um movimento à base de negociações produtivas num motim insuflado por oportunistas políticos.

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