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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Encrencas partidárias para 2012

A coluna Estado Maior de O Estado do Maranhão destaca que a corrida para a Prefeitura de São Luís está provocando uma guerra sem trégua nas cúpulas de quatro partidos. O desfecho dessa medição de forças dará a feição à disputa  para suceder o prefeito João Castelo (PSDB).

A briga mais feia acontece nos intestinos do PSB. Ali, o ex-deputado federal Roberto Rocha, que ingressou no partido depois de deixar o PSDB, duela com a facção controlada pelo ex-governador José Reinaldo Tavares e seu sobrinho e enteado político, deputado estadual Marcelo Tavares.

Rocha entrou no partido com o apoio da direção nacional para ser o candidato a prefeito de São Luís, mas os Tavares querem manter a aliança em torno do prefeito João Castelo. Rocha controla o diretório da capital e parece estar levando a melhor no confronto.

A segunda mai complicada afeta o PDT, que teve o controle sobre a Prefeitura de São Luís por quase duas décadas. Com a morte do seu líder maior, Jackson Lago, o partido entrou em crise interna, com o grupo tentando reabilitá-lo para concorrer com candidato próprio e outro, defendendo ferozmente a aliança que mantém com o prefeito tucano João Castelo. O desfecho é imprevisível.

A terceira confusão interna ocorre no PPS. A direção nacional do partido anunciou que o PPS teria candidato próprio em São Luís e que seria a deputada Eliziane Gama. Ocorre que a direção regional, que está grudada em cargos na Assessoria da Prefeitura defende a aliança com o prefeito Castelo e tenta isolar a deputada. Há quem diga que vai ter confusão.

A quarta e mais amena, movimenta os bastidores do PT. O grupo liderado pelo vice-governador Washington Luís Oliveira trabalha para que a alinça com o PMDB seja reeditada em São Luís, mas os que são contra a aliança estadual rejeitam também uma aliança na capital.

Essa corrente tenta viabilizar a candidatura do deputado Bira do Pindaré a prefeito. E tudo indica que vem mais encrenca partidária por aí.

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