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sábado, 12 de outubro de 2013

Greve dos bancários continua no Maranhão

A categoria do Sindicato dos Bancários do Maranhão decidiu, em assembleia promovida na noite de ontem, manter a paralisação até a próxima segunda-feira (14), quando deve ser realizada uma nova assembléia, às 18h, na sede da entidade, para decidir se será aceita ou não a proposta de reajuste de 8% oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

A greve dos bancários entra hoje no 23º dia de paralisação em todo país, sendo que no Maranhão a adesão da categoria chega ao patamar de 85% de funcionários de bancos públicos e privados.

De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Bancários, a decisão final deve ser tomada com o resultado das assembleias locais. O presidente do Sindicato no Maranhão, José Maria Nascimento, tem afirmado que a adesão de quase 100% da categoria no estado é suficiente para pressionar os banqueiros a rever a proposta.

Os bancários de todo o Brasil iniciaram a paralisação desde o dia 19 de setembro. Naquela oportunidade, 53% das agências foram fechadas. Os bancários afirmam que só retornariam às atividades quando os patrões apresentarem uma proposta satisfatória. Os trabalhadores votaram pela greve depois que a Fenaban se recusou a atender as principais reivindicações da categoria.

No Maranhão, cerca de 130 agências bancárias estão com suas atividades paralisadas, o que corresponde a 85% de adesão. De acordo com o sindicato, além do reajuste salarial e do aumento do efetivo nas agências, a categoria, também, reivindica isonomia, respeito à jornada de 6 horas, participação de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, piso do Dieese (R$ 2.860,21), reposição das perdas salariais, combate ao assédio moral, fim das demissões imotivadas, saúde, segurança, respeito à Lei das Filas e melhora das condições de trabalho e atendimento nas agências.

A nova proposta da Fenaban oferece reajuste de 8% para salários e benefícios e de 8,5% para o piso salarial. A regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) continua a mesma do ano passado.
A nova proposta inclui ainda três novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano e adesão ao programa de vale-cultura do governo (para alguns bancários), no valor de R$ 50,00 por mês. Na visão da direção do Sindicato dos Bancários no Maranhão, essas cláusulas não representam avanços significativos para a categoria, ao contrário do que prega a Contraf-CUT.

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