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sábado, 29 de abril de 2017

Edivaldo vê base aliada na Câmara definhar a cada dia


O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), enfrenta talvez sua mais grave crise política, administrativa e de popularidade, em apenas quatro meses após ter sido reeleito nas eleições municipais de 2016. O tenebroso momento que vem assombrando os corredores do Palácio La Ravardière, vem também tirando o sono do gestor pedetista e fazendo definhar a cada dia sua base aliada na Câmara de Vereadores da capital maranhense, que até meses atrás era uma das maiores em apoio a um chefe do Executivo, quase unanimidade no parlamento.

No decorrer desta semana, vários parlamentares se insurgiram contra o prefeito Edivaldo no Legislativo municipal, cobrando dele ações mais enérgicas nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, transportes, cultura, entre outras. Dos 31 vereadores que compõem a Casa, acredita-se que hoje mais de 60% já cogitam romper de uma vez por todas com o gestor do PDT, por considerar que a inércia administrativa tem emperrado a máquina pública.

Criticas foram feitas até mesmo pelo presidente da Câmara, vereador Astro de Ogum (PR), que disse ter sido parceiro incondicional durante o primeiro mandato do prefeito Edivaldo e que agora a situação está ficando insustentável, em especial, pela falta no cumprimento de acordos políticos. O vereador Cézar Bombeiro (PSD) reclamou que o prefeito não acolhe nem os requerimentos aprovados na Casa, o vereador Sá Marques (PHS) disse não saber o que está fazendo na Câmara já que o Executivo não acata nada e as comunidades só reclamam. O vereador Aldir Júnior(PR) disse ter ficado decepcionado com o isolamento do prefeito.

Como se não bastasse, a crise atinge um dos setores mais importantes de qualquer gestão pública, que é o da educação, cujo secretário Moacir Feitosa já corre o risco de entregar o cargo, o que pode agravar ainda mais o caos político-administrativo na Prefeitura. Tanto que os vereadores Marquinhos Silva (DEM) e Estevão Aragão (PSB) já declararam, publicamente, que a saída do titular da Semed é uma questão de tempo.

O pior é que o líder do governo municipal na Câmara de São Luís, vereador Pavão Filho (PDT), permanece mudo e se mantém calado quando o assunto é o brado forte dos colegas de parlamento contra o prefeito Edivaldo. Como se pode observar, os 100 primeiros dias da nova gestão ainda não existiram e muitos consideram que esse período pode ser chamado de "sem dias" de governo.

Um comentário:

  1. Astro está preocupado com os acordos que nós podemos imaginar do que se trata, quanto a educação essa já está em fase final de falência, dia 5 haverá a pseudalicitacão para a contratação de serviços de portaria das escolas, aliás o certame já foi adiado por cinco vezes, a empresa JM que atualmente responde pelos serviços cujo contrato já finalizou, também está na disputa, mas o que me chama atenção é o fato de que ela pode "não" vencer a licitação, porém está contratando novos funcionários e colocando nas escolas, se isso se confirmar pode ter certeza que o prefeito desceu de vez a ladeira dabaixo mentira e do engodo, fingir uma licitação é algo desprezível, aliás como quase tudo no mundo político.

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